domingo, 20 de março de 2011

Pescadores resgatam golfinho preso em rede de pesca

11 de Março de 2011




Internauta relata ao gazetaonline sobre resgate do filhote de golfinho: O resgate foi feito por um grupo de três amigos na segunda-feira (7) de carnaval na 'Boca da Barra', no lado que pertence ao município de São Mateus

Na segunda-feira (7) de carnaval, por volta do meio-dia, estava iniciando minha pescaria na 'Boca da Barra' (Conceicão da Barra), mas do lado de Guriri, em São Mateus (ES), quando encontrei meus amigos Eupídio e Weldis Alves, resgatando um filhote de golfinho que estava preso em uma rede de pesca.

Com imenso prazer, ajudei a salvar o animal e registrei este fato raro na região. Felizmente, tudo deu certo e espero que o ele encontre sua mãe. Parabenizo meus amigos pelo grande senso de preservação.

Vinte e uma baleias morrem em praias da Austrália


18 de Março de 2011
FRANCE PRESSE

Vinte e uma baleias morreram e 11 foram salvas depois que encalharam em Bruny Island, ao sul do estado da Tasmânia, informaram as autoridades australianas.

Os animais foram avistados por um barco na quinta-feira e as equipes de salvamento viajaram até Butlers Beach para tentar devolver as baleias ao mar.

Durante a madrugada desta sexta-feira, 11 animais voltaram para o mar.

"Onze sobreviveram, 21 morreram. Muitas já estavam mortas quando chegamos", afirmou a porta-voz do Departamento de Indústrias Primárias, Rosemary Gales.

Carta aberta de apoio ao Instituto Sea Shepherd Brasil

Capitão Paul Watson, Fundador e presidente da Sea Shepherd Conservation Society, Instituto Sea Shepherd Brasil e Co-fundador da Greenpeace Foundation.

18 MARÇO 2011 

Prezado Daniel e Alex,
Em maio de 1999 nós três constituímos o Instituto Sea Shepherd Brasil. Foi com as idéias e os objetivos de nós três que a organização foi estabelecida no Brasil. Isto não pode ser modificado. Nós três continuamos sendo a fundação e a força diretiva de todas as atividades que pertencem ao Instituto Sea Shepherd Brasil.
O Instituto Sea Shepherd Brasil tem sido o mais bem sucedido grupo da Sea Shepherd fora da América do Norte e o mais independente. O Instituto Sea Shepherd Brasil é uma organização brasileira envolvida tanto em questões internacionais como em brasileiras e administrada 100 % por cidadãos brasileiros.
A Sea Shepherd Conservation International baseada em Friday Harbor, Washington está orgulhosa da nossa associação com o Instituto Sea Shepherd Brasil e tem a confiança absoluta na liderança da organização e a direção que ele está tomando.
Todas as organizações são ameaçadas por indivíduos revisionistas que se juntam ao grupo com uma pauta que inclui suas próprias questões e para usar as suas próprias estratégias e táticas. A Sea Shepherd International sobreviveu durante mais de 30 anos porque mantemos os nossos objetivos, as nossas estratégias e táticas em linha.
Não modificamos a nossa direção na sugestão ou pressão daqueles que se juntam ao grupo ou por voluntários da sociedade.
É a minha posição e a do Conselho Internacional de Diretores que o Instituto Sea Shepherd Brasil tem uma excelente liderança e está crescendo tanto em apoio como em influência no Brasil. A nossa confiança na liderança de Daniel Vairo e Alexandre Castro como dois dos três fundadores da organização é 100 %.
Ambicionamos que o Instituto Sea Shepherd Brasil se torne mais eficaz nos próximos anos e acreditamos que a organização se tornará cada vez mais forte na conservação marinha no Brasil.
Sinceramente,
Capitão Paul Watson
Fundador e presidente
Sea Shepherd Conservation Society
Instituto Sea Shepherd Brasil
Co-fundador da Greenpeace Foundation

Baleias vivas rendem bilhões de dólares



No ano passado, mais de 13 milhões de amantes da natureza observaram baleias em 119 países, gerando dois bilhões de dólares.

Para os países que não as caçam, as baleias que chegam ao seu litoral têm um valor que não se mede em toneladas de carne, mas em milhões de turistas e bilhões de dólares.

No ano passado, mais de 13 milhões de amantes da natureza observaram baleias em 119 países, gerando dois bilhões de dólares, informou esta quinta-feira o ministro australiano da Ecologia, Peter Garret, ante a Comissão Baleeira Internacional (CBI) reunida em Agadir (sudoeste do Marrocos) até sexta-feira.

Este organismo fundado em 1946 para regular a caça às baleias é também o único que administra as populações destes grandes cetáceos.

Há 14 anos, criou um grupo de trabalho científico dedicado à observação de baleias ("whale watching"), atividade turística em plena expansão, que permite admirar as gigantes dos mares a bordo de um barco.

Segundo o primeiro estudo sobre o tema, feito pelo Fisheries Center da Universidade da Columbia Britânica (Canadá), a observação de baleias - chamada eufemisticamente pela CBI de "exploração não letal das baleias" - poderia render 3 bilhões de dólares ao ano e gerar 24 mil empregos no mundo.

A América Latina é muito ativa na CBI: a observação de baleias, em ascenção de mais de 11% ao ano desde o fim dos anos 1990, três vezes mais que a média mundial, representa um negócio de 278 milhões de dólares que atrai um milhão e meio de aficcionados.

"Na Península Valdés (Patagônia argentina), mais de 200 mil turistas vêm ver as baleias entre junho e dezembro", contou Roxana Schteinbarg, diretora do Instituto de Conservação de Baleias de Buenos Aires. "Não há necessidade de matá-las para tirar proveito delas".

A maioria dos países da região - acrescentou - adotaram regras de observação. Para se fazer ouvir, uma centena de operadoras latino-americanos e caribenhas apresentaram, por iniciativa da Argentina, uma declaração ante a CBI reivindicando a manutenção da moratória para a caça comercial, o respeito dos santuários baleeiros e a criação de um novo santuário no Atlântico Sul.

A Nova Zelândia, de onde se zarpa para ver as baleias azuis e cachalotes, "produz mais de 80 milhões de dólares" com a atividade, disse Karena Lyons, membro da delegação. "Isto garante ganho máximo para as comunidades locais e um impacto mínimo para as baleias".

Na quinta-feira, a CBI deu sua autorização para um plano estratégico quinquenal sobre a observação das baleias, cujo objetivo será enquadrar o desenvolvimento desta atividade e reduzir os impactos sobre os cetáceos.

"O plano quinquenal", segundo Vincent Ridoux, especialista francês do comitê científico da CBI, "deve permitir avaliar as moléstias causadas nos diferentes locais e os impactos do acúmulo destas moléstias".

Também deve ajudar os pequenos Estados a se dotarem das melhores condições possíveis. No Caribe, a República Dominicana, com 25.000 turistas embarcados por temporada, é a melhor situada.

Os países do Pacífico também são grandes solicitantes e mais de uma dezena deles criaram santuários baleeiros.

"Esta poderia ser uma atividade multimilionária", disse Sue Taei, do Pew Environment Group de Samoa. "Mas, em Fiji, não há observação de baleias e em Tonga, os barcos fazem fila porque não há suficientes cetáceos devido à caça ilegal e intensiva dirigida pelos russos".

Novo refúgio de baleias jubarte é descoberto

Foto: Masa Ushioda /Grosby Group

Havaí
18 de março de 2011
Pelo estudo de chamadas de baleias, cientistas descobriram que milhares de baleias jubarte podem estar passando o inverno e se reproduzindo nas remotas ilhas no noroeste do Havaí.
Embora as principais ilhas havaianas sejam as mais importantes áreas de procriação para as jubarte do Pacífico Norte, servindo como lar para mais de 8.000 baleias de dezembro a maio, não se sabia que elas também se reproduziam mais longe, na região leste do arquipélago.

A pesquisa está em uma edição recente do periódico “Marine Ecology Progress Series”.

“Não temos certeza sobre os números exatos, mas a abundância de sons de baleias jubarte que gravamos é essencialmente idêntica à que obtemos normalmente nas principais ilhas havaianas e sugere que os números não são totalmente desproporcionais”, afirmou Marc Lammers, biólogo marinho no Hawaii Institute of Marine Biology e principal autor do estudo.

Ele e seus colegas mergulharam nas águas da região para colocar gravadores acústicos que detectam a ocorrência de sons de baleias, um indício de atividade de reprodução invernal.

Ainda há algumas questões sem resposta, como onde as baleias passam o verão. Baleias que no inverno ficam ao redor das ilhas principais nadam para o norte para veranear e se alimentar no Alasca e é possível que as baleias recentemente detectadas também sigam para lá.

Porém, em 2008, um grupo de jubartes desconhecido anteriormente foi descoberto veraneando nas Ilhas Aleutianas e no Mar de Bering. Uma vez que não se sabe onde elas passam o inverno, as baleias podem ser as mesmas recentemente encontradas nas ilhas do noroeste havaiano, afirmou Lammers.

Para que isso seja determinado, os pesquisadores esperam continuar seu trabalho coletando identificações fotográficas de caudas de baleias e amostras para biópsia genética.

As jubartes do Pacífico Norte também se reproduzem em Taiwan, Filipinas, Baixa Califórnia e nas costas no Pacífico do México, da Guatemala, de El Salvador, da Nicarágua e da Costa Rica, entre outros locais.

Fonte: New York Times