sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Em três dias, mais de 260 golfinhos surgem mortos em praias do Peru

10/02/2012

Cetáceos foram encontrados pela população e biólogos.
Causa da morte em massa de animais ainda não foi descoberta.




Veja o video


Ao menos 264 golfinhos apareceram mortos nos últimos três dias nas praias da região de Lambayeque, costa norte doPeru, informou nesta sexta-feira (10) o Instituto Mar do Peru (Imarpe, na sigla em espanhol).
“Percorremos 103 quilômetros da costa e encontramos 264 golfinhos encalhados e mortos”, disse Edward Barriga, funcionário do instituto em Lambayeque, localizada a 760 quilômetros de Lima.
“Retiramos amostras dos animais para determinar a causa da morte”, afirmou o funcionário, que confirmou o encontro de uma grande quantidade de anchovas mortas.
Carlos Yaipén, da Organização Científica de Conservação de Animais Marinhos, disse que é grave esta situação. “É possível que os golfinhos tenham morrido por uma contaminação ou por impacto dos estudos hídricos de empresas petroleiras feitos na área”, informou.
Cadeia alimentar
De acordo com o presidente da Associação de Maricultores de Lambayeque, Jorge Cabrejos, as anchovas supostamente ingeriram plâncton decomposto e contaminado, o que por sua vez teria ocasionado intoxicação nos golfinhos, que se alimentam desses peixes.
Cabrejos descartou a hipótese de que pescadores artesanais teriam causado a mortandade de espécimes. Existem atualmente nas águas do Peru 34 das 81 espécies de cetáceos conhecidos do mundo, dos quais 17 são golfinhos. A espécie mais comum é o nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus).

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Produto antifogo contamina golfinhos na costa brasileira

08/02/2012


                   Produto antifogo é utilizado em celulares, embalagens de alimentos e travesseiros.


  
Animais estudados vivem em uma população isolada no Sul e no Sudeste

Uma substância usada em celulares, embalagens de alimento e travesseiros utilizada para evitar que os produtos peguem fogo já está contaminando a costa braileira. Pelo menos é o que dizem pesquisadores universitários que encontraram o teor da substância em golfinhos capturados em alto mar.
Os noves golfinhos-pintados-do-Atlântico (Stenella Frontalis) foi capturados acidentalmente por pescadores entre 2004 e 2007 na costa de São Paulo, Paraná e Santa catarina. E utilizados em pesquisas pelas Universidades de São Paulo (USP), Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) e a Universidade Federal do Rio Grande (Furg-RS), os cientistas encontraram a substância conhecida por ‘retardantes de chama’, PBDE ou éter difenil polibrominado, ao analisar a gordura dos animais.
Os pesquisadores também encontraram altas taxas de pesticidas organoclorados como DDT – usado em plantações do Vale do Ribeira até 1997 – e PCB (bifenilpoliclorado ou ascaréis), também proibido desde 1981, proveniente, por exemplo, de indústrias de transformadores na baixada santista.
O trabalho, publicado na edição deste mês da revista Chemosfere, mostra que a concentração dessas substâncias não chega a ser maior que a observada em outros cetáceos de áreas mais poluídas, como a costa japonesa e a costa leste dos EUA. Contudo, o estudo serve de alerta porque essa espécie de golfinho não vive muito perto da costa. E isso sugere que a contaminação pode estar se espalhando mar adentro, segundo o biólogo Marcos César de Oliveira Santos, do Instituto Oceanográfico da USP, que fez a pesquisa quando estava na Unesp de Rio Claro.
Além disso, como os golfinhos estão no topo da cadeia alimentar e as substâncias avaliadas são cumulativas, o fato de os animais estarem contaminados indica que todos os outros seres da cadeia também estão. Degradados no ambiente, esses poluentes são absorvidos pelo fitoplâncton, depois pelo zooplâncton que se alimenta dele, em seguida por crustáceos e peixes, até chegarem aos golfinhos – e, portanto, também aos seres humanos.
Os efeitos dos retardantes ainda não são bem conhecidos, até porque o uso do PBDE é recente – apareceu há cerca de dez anos.



PROJETO BALEIA JUBARTE ABRE VAGAS DE ESTÁGIO

16 de fevereiro de 2012

O Projeto Baleia Jubarte acaba de divulgar o edital de seleção para estágio curricular obrigatório. As vagas são para as bases em Caravelas, extremo sul da Bahia, e Praia do Forte, litoral norte do Estado. Podem concorrer estudantes de todo o Brasil. Na oportunidade, os estagiários irão acompanhar de perto as atividades dos pesquisadores do Projeto, além de se envolverem  nas atividades relacionadas à pesquisa e à conservação das baleias jubarte (Megaptera novaeangliae) e dos botos cinza (Sotalia guianensis). Destaque para os cruzeiros de pesquisa e de turismo, para as operações de resgate de mamíferos aquáticos em situação de encalhe e para as ações de educação ambiental.
Na cidade de Caravelas, ponto no continente mais próximo do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos – principal “berçário” das baleias jubarte no Oceano Atlântico Sul Ocidental –, o estágio começa no  dia 1º de julho, tendo duração de cinco meses. Na Praia do Forte, a data de início será a mesma, porém o estágio terá a duração de quatro meses. Durante este período, os participantes precisam ter disponibilidade para permanecer no estágio em tempo integral, devido à necessidade de treinamento e à demanda de trabalho. O alojamento é disponibilizado pelo Projeto Baleia Jubarte. Programa de estágio é direcionado a estudantes de biologia, oceanografia, medicina veterinária, pedagogia ou áreas afins.
Os documentos necessários para se candidatar são: currículo, duas cartas de recomendação (de professores ou orientadores) e uma carta de apresentação. Interessados devem enviar a documentação digitalizada em formato PDF até o dia 31 de março para o email: estagio.caravelas@baleiajubarte.org.br ou estagio.praiadoforte@baleiajubarte.org.brMais informações: (73) 3297-1340 / (71) 3676-1463


ORCA É ENCONTRADA MORTA EM PRAIA DOS EUA


Imagem divulgada nesta segunda-feira (13) pela agência Associated Press mostra uma orca que foi encontrada morta no último sábado (11) na região de Long Beach, nos Estados Unidos.
O cetáceo tinha entre 3 anos e 6 anos. Investigadores ambientais fotografaram o animal e coletaram amostras de DNA, que vão contribuir nos testes para determinar a causa da morte.



Filme - O Grande Milagre ( Big Miracle )

Estreia: 9 de Março de 2012


Sinopse: Inspirado na história real que emocionou corações em todo o mundo, a aventura narra o conto fantástico de um repórter de um pequeno jornal local (John Krasinski) e uma voluntária do Greenpeace (Drew Barrymore), que se unem para salvar uma família de majestosas baleias-cinzentas presas pela rápida formação de gelo no Círculo Ártico. Eles reúnem uma improvável coalizão de nativos, as empresas petrolíferas e militares russos e americanos, que deixam de lado suas diferenças, para salvar as baleias.

Elenco: Drew Barrymore, John Krasinski, Vinessa Shaw, Kristen Bell, Dermot Mulroney, Ted Danson, Stephen Root, Tim Blake Nelson, Rob Riggle.




Mergulhador se arrisca para salvar orca ferida


Um mergulhador na Nova Zelândia salvou um orca ferida, depois que ela ficou presa em uma linha de pesca.
O mergulhador revelou que ficou assustado ao encontrar a baleia, mas superou o medo para conseguir cortar a linha de pesca.
Assim que o homem cortou a rede, a orca nadou para longe. O próprio mergulhador gravou as imagens que você vê no vídeo abaixo.
Especialistas explicam  que o mergulhador não foi atacado pela baleia, pois o animal sabia que estava recebendo ajuda.

SeaWorld é processado por “escravizar” orcas


Cinco orcas foram nomeadas como demandantes em um processo jurídico que argumenta que elas merecem a mesma proteção constitucional contra a escravidão que os seres humanos desfrutam.
Um juiz dos EUA está considerando a queixa feita pela organização Peta, “Pessoas para o Tratamento Ético dos Animais”, contra o parque temático SeaWorld.
Essa é a primeira vez que um tribunal americano ouve argumentos jurídicos sobre se os animais devem desfrutar das mesmas proteções constitucionais que os seres humanos. A equipe jurídica do SeaWorld disse que o caso era um “desperdício de tempo e recursos”.
O advogado do parque marinho, Theodore Shaw, disse ao tribunal em San Diego, nos EUA: “Nem orcas, nem qualquer outro animal foi incluído no ‘Nós, o povo…’ quando a Constituição foi aprovada”. (“Nós, o povo…” faz referência a frase de abertura da Constituição americana).
Ele disse que se o caso fosse bem sucedido, podia ter implicações não apenas sobre como parques marinhos ou outros zoológicos operam, mas mesmo sobre o uso de cães farejadores para detectar bombas e drogas na polícia.
Já a Peta diz que as orcas são tratadas como escravas, sendo forçadas a viver em tanques e fazer shows diariamente nos parques SeaWorld da Califórnia e da Flórida. Não se considera provável que as baleias ganhem sua liberdade, mas os ativistas disseram estar satisfeitos que o caso tenha chegado ao tribunal.
Peta nomeia os cinco queixosos capturados como as orcas Tilikum e Katina, do SeaWorld Orlando, e Kasatka, Corky, e Ulises, do SeaWorld San Diego.
Não é a primeira vez que o nome de Tilikum é centro das atenções da mídia – ele afogou seu treinador diante de espectadores horrorizados em fevereiro de 2010, o que levou a uma proibição da entrada de funcionários do parque da Flórida na água para realizar truques com as orcas. A mesma baleia também tem sido associada a duas outras mortes.
A ação da Peta invoca a 13ª Emenda à Constituição, que aboliu a “escravidão ou servidão involuntária” nos EUA. Jeffrey Kerr, o advogado que representa as cinco baleias, disse: “Pela primeira vez na história da nossa nação, um tribunal federal ouviu os argumentos a respeito de seres vivos que respiram e sentem e que têm direitos. Eles não podem ser escravizados simplesmente porque não nasceram humanos. Para qualquer definição, essas orcas são escravizadas aqui”.
Depois de ouvir os argumentos por cerca de uma hora, o juiz americano Jeffrey Miller levantou preocupações sobre se os animais poderiam ser representados como querelantes em uma ação. Ele vai emitir uma decisão em uma data posterior.


Cachalote com 13 metros aparece encalhada em praia da Bélgica


Baleia estava com ferimentos graves quando foi encontrada.
Espécie corre risco de desaparecer da natureza, afirma organização.




Uma baleia-cachalote (Physeter catodon) encalhada em uma praia de Knokke-Heist, naBélgica, atraiu a atenção de moradores nesta quarta-feira (8/2).
O exemplar, com 13 metros de comprimento, estava muito ferido e com sangramento.
Equipes de resgate não puderam ajudar o mamífero aquático no retorno ao mar devido ao seu estado debilitado. Esses animais podem alcançar até 18 metros de comprimento.
A espécie, considerada vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na tradução do inglês), pode ser encontrada em quase todos o planeta. Ainda segundo a organização, existem cerca de 100 mil espécimes espalhadas pelos oceanos.

Poluição sonora nos oceanos estressa baleias, diz estudo

Fev/2012


Pesquisadores norte-americanos afirmam que o barulho de navios no norte do oceano Atlântico está causando estresse em baleias.

Segundo os cientistas do Aquário da Nova Inglaterra, em Boston, os motores de navios emitem um som na mesma frequência que algumas baleias usam para se comunicar.

Estudos anteriores já mostravam que as baleias mudam seus padrões de comunicação em lugares mais barulhentos.

Na pesquisa mais recente, os cientistas mediram os níveis de hormônios relacionados ao estresse nas fezes das baleias e descobriram que esses níveis aumentam de acordo com o aumento no tráfego dos navios.

Os cientistas estudaram as baleias francas do Atlântico norte na região da Baía de Fundy, no Canadá. A baleia está na lista de espécies ameaçadas, mesmo depois de sua população ter vivenciado um pequeno crescimento nos últimos anos.

No final do verão, essas baleias percorrem uma área do Atlântico na costa leste da América do Norte e vão até a baía canadense, para se alimentar.

Acreditava-se que a caça realizada séculos atrás teria dizimado a população dessas baleias. Mas pesquisas mais recentes mostram que o declínio ocorreu muito antes, por razões desconhecidas.

Rosalind Rolland, do Aquário da Nova Inglaterra, afirmou que a população atual é de 490 animais, um aumento em relação aos 350 registrados há uma década.

Queda no tráfego e no barulho

Cientistas estudam a baleia franca na baía canadense desde a década de 1980. Mas o último estudo, publicado na revista Proceedings of the Royal Society Journal B, ocorreu por sorte.

Depois dos ataques de 11 de setembro de 2011 em Nova York e Washington, o tráfego de navios na baía caiu no Atlântico norte. E os cientistas registraram uma queda de 6 decibéis na intensidade do barulho registrada debaixo d'água.

Coincidentemente, outra equipe tinha apenas iniciado um projeto de cinco anos para recolher e examinar fezes das baleias francas do Atlântico norte.

As fezes recolhidas pela pesquisa de 2011, no período de menor tráfego, mostraram um nível mais baixo de hormônios glicocorticoides (associados ao estresse) do que o registrado nas pesquisas nos verões seguintes, quando o tráfego voltou aos níveis normais.

Primeira vez

"Esta foi a primeira vez que foi documentado o efeito fisiológico. Afinal, estes são animais de 50 toneladas, o que faz com que seu estudo não seja muito fácil", afirmou Rolland.

"Pesquisas anteriores mostraram que (as baleias) mudam o padrão de vocalização em um ambiente barulhento, da mesma forma que nós fazemos em uma festa, mas esta é a primeira vez que o estresse foi registrado fisiologicamente", acrescentou.

Apesar dos registros, os cientistas ainda não sabem o quanto isso afeta as baleias.

O que se sabe é que o nível de barulho no oceano tem aumentado nas últimas décadas. Uma análise mostrou que os ruídos na região nordeste do oceano Pacífico tiveram um aumento de 10 a 12 decibéis em relação aos registrados na década de 60.

Oito orcas visitam praias de Santa Catarina

As orcas surpreenderam os mergulhadores ao aparecer em uma região de águas quentes

Ao menos oito orcas foram avistadas no litoral de Santa Catarina nesta semana ( 10/02) entre o litoral de Bombinhas, Norte de Florianópolis e a Ilha do Arvoredo.


Um barco voltava de da Ilha de Arvoredo quando avistou sete orcas próximas à praia. A fotógrafa e estudante de Biologia Vanuza Borges diz que “pelo tamanho da barbatana dorsal de uma delas, imaginamos que seja macho. Outros eram filhotes, o que nos pareceu ser uma família”.

Próximo a Ponta das Canas, no Norte da Ilha de Santa Catarina, alguns mergulhadores também avistaram mais um exemplar de orca. Ela emergiu próximo ao barco e deixou a tripulação surpresa. “Eu nunca tinha visto uma na minha vida. Ela é linda. Estava a 800 metros da orla da praia. Desligamos o barco, mas ela se assustou e fugiu” afirma o instrutor de mergulho Cristiano Santos.


O instrutor imagina que a temperatura da água do mar, mais gelada que o normal, tenha atraído as orcas. Segundo ele, há pontos do litoral que já a 6 metros de profundidade a temperatura chega a 15ºC. Com águas de superfície em torno de 25ºC e 26ºC, o litoral catarinense costuma receber mais comumente as baleias franca.


Os animais, conhecidos como "baleias-assassinas", são na verdade da família dos golfinhos e surpreenderam os mergulhadores ao aparecer em uma região de águas quentes.


Menor espécie de golfinho está ameaçada de extinção


Produtos químicos e metais pesados jogados ao mar prejudicam a reprodução da espécie

Os golfinhos de Maui vivem no litoral oriental da Ilha do Norte neozelandesa

Os últimos 100 golfinhos de Maui, os menores desta espécie marinha, correm risco de extinção pela atividade pesqueira na Ilha do Norte da Nova Zelândia, seu único habitat na Terra.
Cephalorhynchus hectori maui está incluído na lista vermelha das espécies em sério risco de extinção, e calcula-se que podem desaparecer em poucas décadas caso não sejam adotadas medidas urgentes.
"Não podemos cometer mais nenhum erro. Devemos acabar com todas as ameaças ao seu habitat para que a população se estabilize e se recupere", declarou  a diretora do programa Marinho do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), Rebecca Bird.
O habitat desta subespécie fica próximo ao litoral oriental da Ilha do Norte neozelandesa, onde podem ser visto exemplares na desembocadura dos rios e em baías com uma profundidade de 20 metros e a uma distância de dez quilômetros do litoral.
Embora seu predador natural seja o tubarão, o maior inimigo do golfinho de Maui é o homem, que quase acabou com sua população pela pesca, a mineração, o desenvolvimento litorâneo, a poluição e a mudança climática, entre outros fatores.
Produtos químicos como o DDT e metais pesados jogados ao mar são potencialmente perigosos para a reprodução, e as substâncias que são derramadas pelos navios petroleiros causam câncer nestes mamíferos marinhos, afirmou Rebecca.
Mas a maior causa de morte são as redes de pesca onde eles ficam presos sem poder emergir à superfície para respirar.
Os filhotes, que têm o tamanho de um gato, morrem pelos ferimentos causados pelas hélices dos navios.
Por todos esses motivos, os ecologistas querem que as redes de pesca sejam retiradas do habitat do golfinho de Maui, porém Rebecca ressaltou que sua organização não exige que os pescadores parem de trabalhar, apenas que mudem seus métodos.
O golfinho de Maui, chamado pelos maoris de "Tutumairekurai" ("morador do mar"), é considerado raro pelos especialistas por causa de seu pouco número de indivíduos e por ser o menor dentro da família dos golfinhos marinhos.
Estes cetáceos medem até 1,4 metro de comprimento, têm uma nadadeira arredondada, seu focinho é curto e apresentam marcas parecidas com as do urso panda, como "uma máscara negra", descreveu Rebecca. Eles vivem em comunidades, e os adultos passam a maior parte do tempo comendo peixes e lulas, que localizam emitindo sons de alta frequência que ecoam nos objetos e animais ao seu redor.
Os mais jovens brincam com as algas, fazem bolhas no mar, piruetas ou simplesmente perseguem-se ou brigam com outros companheiros, criando um espetáculo para os turistas da região.
Sua expectativa de vida é de 20 anos, e eles atingem a maturidade sexual a partir dos sete. Os nascimentos acontecem de dois a quatro anos, o que dificulta o repovoamento da espécie para evitar a extinção.
O golfinho de Maui é uma subespécie do golfinho de Hector, que vive próximo a Ilha do Sul neozelandesa, e acredita-se que esteve isolado por milhares de anos até se diferenciar na atualidade por seus traços físicos e genéticos.
O nome deste animal vem de uma lenda sobre o deus maori Maui, que pescou um peixe muito forte na Ilha do Sul e fez dele sua canoa. Ao morrer, o peixe se transformou em terra e renasceu sob a forma da Ilha do Norte da Nova Zelândia, onde o extremo sul representa a cabeça, e a cidade de Wellington, a capital neozelandesa, a boca.
Rebecca comentou que os maoris acreditam que ao morrer os espíritos humanos se transformam em "Tutumairekurai".