Cetáceos foram encontrados pela população e biólogos.
Causa da morte em massa de animais ainda não foi descoberta.
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Ao menos 264 golfinhos apareceram mortos nos últimos três dias nas praias da região de Lambayeque, costa norte doPeru, informou nesta sexta-feira (10) o Instituto Mar do Peru (Imarpe, na sigla em espanhol).
“Percorremos 103 quilômetros da costa e encontramos 264 golfinhos encalhados e mortos”, disse Edward Barriga, funcionário do instituto em Lambayeque, localizada a 760 quilômetros de Lima.
“Retiramos amostras dos animais para determinar a causa da morte”, afirmou o funcionário, que confirmou o encontro de uma grande quantidade de anchovas mortas.
Carlos Yaipén, da Organização Científica de Conservação de Animais Marinhos, disse que é grave esta situação. “É possível que os golfinhos tenham morrido por uma contaminação ou por impacto dos estudos hídricos de empresas petroleiras feitos na área”, informou.
Cadeia alimentar
De acordo com o presidente da Associação de Maricultores de Lambayeque, Jorge Cabrejos, as anchovas supostamente ingeriram plâncton decomposto e contaminado, o que por sua vez teria ocasionado intoxicação nos golfinhos, que se alimentam desses peixes.
De acordo com o presidente da Associação de Maricultores de Lambayeque, Jorge Cabrejos, as anchovas supostamente ingeriram plâncton decomposto e contaminado, o que por sua vez teria ocasionado intoxicação nos golfinhos, que se alimentam desses peixes.
Cabrejos descartou a hipótese de que pescadores artesanais teriam causado a mortandade de espécimes. Existem atualmente nas águas do Peru 34 das 81 espécies de cetáceos conhecidos do mundo, dos quais 17 são golfinhos. A espécie mais comum é o nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus).
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