terça-feira, 18 de outubro de 2011

Conheça a narval, uma baleia com chifres


O Narval é um animal marinho classificado como um cetáceo e que pertence à família da baleias. Este mamífero que parece um unicórnio com uma baleia vive nas proximidades do Pólo Norte.
O chifre do animal é feito de marfim e chega a 3 metros de comprimento, pode ser utilizado para conseguir alimentos e para seduzir as fêmeas. Alguns animais possuem dois chifres e a maior preocupação dos ambientalistas é a morte desenfreada dos narvais em função do alto valor comercial que o marfim possui.
O convívio com outros narvais é pacífico com relação aos familiares, porém a hierarquização deles ocorre quando lutam pela presa, principalmente no verão em zonas costeiras.
A alimentação deste mamífero é basicamente o bacalhau e os cefalópodes. Com relação ao mergulho, ele pode chegar até mil metros de profundidade e a sua população é próxima de 50 mil animais.

Pesquisadores descobrem nova espécie de golfinho na Austrália


Pesquisadores anunciaram a descoberta na Austrália de uma nova espécie de golfinho. Até então, a população de cerca 150 indivíduos que vivia próximo a Melbourne era considerada como Bottlenose dolphins. Porém, exames de DNA e a análise de crânios permitiram a nova classificação, Tursiops australis, cuja descrição foi publicada na página da internet da revista "PLoS One".
Kate Charlton-Robb, da universidade Monash, em Melbourne, e sua equipe foram a vários museus para estudar os crânios dos golfinhos. Isso foi fundamental para mostrar que a nova espécie é claramente um animal diferente. Análises de DNA, porém, já indicavam diferenças entre espécies conhecidas e a nova (Tursiops australis).
- É inacreditável e fascinante descobrir que temos somente três novas espécies de golfinhos formalmente descritas e reconhecidas desde os anos 1800 - disse Kate.
A pesquisadora afirmou, ainda, que chama a atenção o fato da nova espécie viver muito perto dos pesquisadores, com populações residentes na baía de Port Phillip e nos lagos Gippsland, no estado de Victoria. Ela espera que mecanismos de proteção do novo golfinho sejam criados após a sua descoberta:
- É fundamental a proteção dessa nova espécie sobretudo pelo endemismo em uma pequena região do mundo, na qual apenas duas populações são conhecidas.

Filhote semi-albino de baleia Franca é visto em Itapirubá


Os pesquisadores do projeto Baleia Franca foram surpreendidos na manhã desta segunda-feira ao avistar um filhote semi-albino de baleia Franca na Praia de Itapirubá Sul. 


O gerente de campo do projeto, Rodrigo de Rose da Silva, acredita que o filhote tenha nascido há poucas semanas em águas catarinenses, em razão do tamanho e da coloração. Conforme Silva, o nascimento destes filhotes são raros devido a baixa probabilidade de combinação genética fundamental para proporcionar esta característica ao indivíduo. O registro deixou os pesquisadores animados. “Esse é o primeiro filhote nascido este ano que vimos nesta temporada, mas registramos indivíduos juvenis durante o sobrevoo, o que demonstra que o registro destes casos vem aumentando em águas brasileiras nas últimas temporadas”, disse Rodrigo. 


Segundo a Diretora de Pesquisa , Karina Groch, no sobrevoo realizado no início de setembro foram avistados 3 juvenis semi-albinos, nascidos em outros anos e com a coloração do corpo já acinzentada. 
Além do filhote acompanhado da mãe, em poucas horas de monitoramento entre as praias de Ibiraquera, em Imbituba, e Itapirubá Sul, em Laguna, foi possível registrar ao menos 26 baleias francas, 12 pares de fêmeas acompanhadas de seus filhotes e outros dois animais adultos sozinhos.Os pesquisadores do projeto Baleia Franca foram surpreendidos na manhã desta segunda-feira ao avistar um filhote semi-albino de baleia Franca na Praia de Itapirubá Sul. 


O gerente de campo do projeto, Rodrigo de Rose da Silva, acredita que o filhote tenha nascido há poucas semanas em águas catarinenses, em razão do tamanho e da coloração. Conforme Silva, o nascimento destes filhotes são raros devido a baixa probabilidade de combinação genética fundamental para proporcionar esta
característica ao indivíduo. O registro deixou os pesquisadores animados. “Esse é o primeiro filhote nascido este ano que vimos nesta temporada, mas registramos indivíduos juvenis durante o sobrevoo, o que demonstra que o registro destes casos vem aumentando em águas brasileiras nas últimas temporadas”, disse Rodrigo. 


Segundo a Diretora de Pesquisa , Karina Groch, no sobrevoo realizado no início de setembro foram avistados 3 juvenis semi-albinos, nascidos em outros anos e com a coloração do corpo já acinzentada. 
Além do filhote acompanhado da mãe, em poucas horas de monitoramento entre as praias de Ibiraquera, em Imbituba, e Itapirubá Sul, em Laguna, foi possível registrar ao menos 26 baleias francas, 12 pares de fêmeas acompanhadas de seus filhotes e outros dois animais adultos sozinhos.

Baleia é vista após 14 anos no Arquipélago de Abrolhos, sul da Bahia


Uma baleia foi fotoidentificada pelo Projeto Baleia Jubarte no Arquipélago de Abrolhos, no sul Bahia, no início do mês de setembro. De acordo com informações da assessoria do projeto, esta é a terceira vez que o animal, um macho da espécie jubarte, é visto na região em um período de 14 anos.
O local em que a baleia foi encontrada é uma área de reprodução, o que reforça a importância do projeto na preservação da espécie. A baleia foi avistada no último dia 12 de setembro, mas o projeto confirmou a identidade do animal somente esta semana, após uma análise comparativa das imagens do seu arquivo.
Segundo a assessoria, o processo de fotoidentificação registra o padrão de marcas das nadadeiras caudais das jubartes, que funcionam como uma impressão digital, sendo únicas em cada indivíduo.
O processo de fotoidentificação dura em média seis meses, mas a identificação desta baleia foi mais rápida, pois o animal já era conhecido dos pesquisadores. Atualmente o Projeto Baleia Jubarte possui 3.320 baleias fotoidentificadas. O Arquipélago de Abrolhos recebe cerca de 9.000 animais da espécie, de julho a novembro, no período de reprodução, informou a assessoria.

Baleia branca é flagrada em porto na Austrália


Wayne Fewings navegava com sua família em Cid Harbour, no estado de Queensland, na Austrália, quando flagrou o salto de um filhote de baleia branca, que devia ter aproximadamente 3,5 metros e poucas semanas de vida. “Eu não podia acreditar no que estava vendo”, disse ao jornal Daily Mail.  
mamífero foi identificado pelo oficial Mark Read, que confirmou a raridade da espécie. “Baleias brancas são incomuns na costa da Austrália”. Estima-se que existam apenas entre 10 e 15 baleias brancas vivendo nas águas australianas.

Orcas avançam quase 50 km por rio em feito inédito no Alasca

10/10/2011 

Percurso dos animais foi grande, afirma serviço ambiental dos EUA.
Entretanto, não sobreviveram; causa é desconhecida.


Na última semana, três orcas (Orcinus orca), também conhecidas como baleias- assassinas, foram vistas por moradores em um ponto que é 48 quilômetros distante do oceano. Os animais nadavam pelo Rio Nushagak, ao sul da cidade de Ekwok, no Alasca.
O fato chamou a atenção do Serviço Nacional para Vida Selvagem e Pesca dos Estados Unidos, já que as baleias são provenientes de ambientes com água salgada e teriam alcançado uma distância sem precedentes em água doce.


De acordo com o departamento do governo norte-americano, os mamíferos aquáticos foram observados por moradores durante o percurso. Entretanto, no último sábado (8) dois animais apareceram mortos. As causas ainda são desconhecidas.
Segundo Alexandre Charpinel, biólogo do Instituto Orca, organização ambiental do Espírito Santo, as orcas têm o costume de sair da água salgada e ir para rios em busca de alimentos. "É um comportamento normal. Elas saem do mar, vão até ambientes onde ainda existem níveis de salinidade, mesmo que baixos, em busca de alimento e depois retornam para o oceano", disse Charpinel ao Globo Natureza.
Entretanto, no caso dos espécimes do Alasca, o biólogo afirma que os animais percorreram uma distância atípica, provavelmente buscando alimentos. "O que pode ter ocorrido é algum problema na oferta de comida, mas não podemos afirmar que a causa da morte foi essa. É preciso estudar os animais para diagnosticar", explica.

População de boto-vermelho diminui 10% ao ano na Amazônia, diz Inpa

14/10/2011
A cada ano, a população de boto-vermelho (Inia geoffrensis) diminui 10%, por conta da caça predatória na região amazônica, de acordo com pesquisas realizadas por cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI).

Informações apuradas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (RDSM), a 700 km de Manaus, dão conta de que o problema deve-se ao aumento da matança do boto para a pesca da piracatinga (Callophysus macropterus), peixe necrófago conhecido como urubu d'água.
“Esse golfinho endêmico da nossa região tem sido cruelmente abatido para ser usado como isca na pesca de um bagre, a piracatinga. Por isso, queremos estabelecer um processo que resulte na elaboração de ações efetivas para eliminar essa atividade cruel e insustentável na região”, disse a coordenadora do Laboratório de Mamíferos Aquáticos (LMA), do Inpa, Vera da Silva.
Com intuito de encontrar soluções para o problema, representantes do LMA, da Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa) e da Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA) têm encontro marcado na próxima terça-feira (18), na sede do Inpa, na Avenida André Araújo, Aleixo, Zona Centro-Sul de Manaus, em um workshop para discutir a situação atual de conservação do boto-vermelho.
O evento reunirá ainda instituições e organizações interessadas na conservação e proteção dos recursos naturais da Amazônia.

Golfinho com um mês de vida nada com a mãe em zoo da Alemanha

17/10/2011




Nascido há um mês, Doerrte, um filhote de golfinho-nariz-de-garrafa, espécie chamada em inglês de bottlenose (Tursiops truncatus), nada com sua mãe, Delphi, nesta segunda-feira (17) no aquário do zoológico de Duisburg, na Alemanha.
No mês passado, três animais desta espécie nasceram ao mesmo tempo no aquário, considerado o maior local de reprodução de golfinhos em cativeiro de toda a Europa.



Bebê golfinho de poucos dias é resgatado no Uruguai

18 de outubro de 2011

Um bebê golfinho, mais precisamente uma toninha (Pontoporia Blainvillei) fêmea, foi resgatado nesta semana na praia de Piriápolis, a 90 km de Montevidéu, no Uruguai.
O pequeno cetáceo era tão novo, que ainda estava com o cordão umbilical preso ao corpo. O animal está se recuperando de lesões que podem ter sido causadas por uma rede de pesca.
A ONG SOS Rescate Fauna Marina recebeu o animal para tratá-lo. Um dos membros, Richard Tesore foi fotografado em várias cenas alimentando a toninha e brincando na água.