sábado, 21 de janeiro de 2012

Golfinho explorado em aquário chinês engole bola de vôlei durante apresentação


21 de janeiro de 2012

Veterinários chineses fizeram uma cirurgia bem-sucedida em um golfinho, na última sexta-feira, em um hospital da Universidade Médica de Nanjing, na província de Jiangsu. O paciente  deu entrada no hospital após engolir uma bola devoleibol. As informações são do site People’s Daily.
Cirurgia para extrair bola do estômago do golfinho (Foto: Reprodução/Shanghaiist)

O golfinho Jiang Bo, 5 anos, chegou a ser socorrido por um jogador de basquete que, mesmo com seus longos braços, não conseguiu alcançar a bola que obstruía o estômago do animal, que foi levado ao hospital veterinário, onde passou por um procedimento cirúrgico de três horas.
O animal havia sido importado do Japão para um aquário de Nanjing e engoliu a bola acidentalmente na última quarta-feira, durante um número. A obstrução representava um risco à vida do mamífero, mas os veterinários estavam relutantes em operar o animal, preocupados com a cicatrização dos cortes.
Na sexta-feira, a equipe médica conseguiu abrir um furo na bola e tentou retirá-la com um pedaço de corda, mas ela se rompeu quando o objeto estava prestes a ser removido. Em seguida, os veterinários tentaram novamente, desta vez usando um cabo de aço cirúrgico, e finalmente conseguiram remover a obstrução.
Operado, Jiang Bo retornou ao aquário ainda na sexta-feira. Antes de recorrer a médicos, o aquário havia feito um apelo a pessoas com longos braços para tentar alcançar o estômago do golfinho, mas os esforços foram em vão.
Fonte: Terra
Nota da Redação: Uma violência atrás da outra. O animal, além de ter toda a sua natureza extirpada ao ser confinado em um aquário para ‘entretenimento’ de humanos (que ainda conseguem se divertir com o adestramento escravizatório), sofre por ter engolido um objeto usado para que ele realizasse um de seus ‘números’. Lucrar às custas de exploração de animais é antiético, é estúpido e escancara a mesquinhez humana. Golfinhos, peixes e quaisquer outros animais não pertencem a aquários e não servem aos propósitos disparatados dos humanos. Seu lugar é na liberdade, na natureza.


quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Sessenta golfinhos encalham na costa dos EUA

17/01/2012

O episódio é um dos maiores casos de atolamento da espécie em anos. 
Os animais começaram a aparecer na costa de Cape Cod na quinta-feira.



Ativistas do bem-estar animal se disseram perplexos com dezenas de golfinhos que estão nadando em direção à terra, ao longo da costa de Cape Cod, sul de Boston, nos Estados Unidos, desde o fim da semana passada. É um dos maiores casos de golfinhos atolados em anos.

Cerca de 60 animais ficaram encalhados ao longo de 40 km de costa de Cape Cod desde quinta-feira (12), de acordo com o Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal (IFAW).
Até agora, 19 golfinhos foram resgatados e liberados. Alguns dos 27 golfinhos que encalharam vivos não sobreviveram, disse Karie Moore, gerente do IFAW para a busca e resgate de mamíferos marinhos. Ela estima que outros 32 já estavam mortos quando atingiram a costa.
Equipes de resgate tentam salvar golfinhos que atolaram em Cape Cod, sul de Boston, nos Estados Unidos 

Moore também disse que o padrão de encalhe verificado em 2012 é diferente dos anos anteriores, quando apenas um golfinho ou um grupo seriam achados em uma única praia.
"Parece que há um encalhe após o outro", disse ela. "É definitivamente algo fora do normal".
Os golfinhos começaram a encalhar na quinta-feira, quando um único golfinho ficou preso perto da cidade de Wellfleet, Massachusetts, disse Kerry Branon, porta-voz da IFAW.
No sábado, o dia mais corrido para os profissionais que fazem o resgate, pelo menos 37 golfinhos foram encontrados em cinco cidades ao longo de Cape Cod, disse Branon.
A temporada de janeiro a abril é a mais comum para encalhes de golfinhos.

Sea Shepherd


Ativistas e baleeiros japoneses entram em confronto na Antártida


Três ativistas afirmam ter cortes e lesões pelo corpo depois de um confronto com a tripulação de um navio baleeiro japonês próximo à costa da Antártida. O incidente ocorreu nesta quarta-feira, cerca de 480 km ao norte da Península de Mawson, que fica no continente antártico.
Um comunicado no site do grupo Sea Shepherd, que combate a caça às baleias, disse que a tripulação do navio japonês Yushin Maru 2 usou ganchos e um bastão de bambu para atingir os ativistas, que estavam em dois pequenos botes.
Segundo o grupo, os ativistas tentavam reduzir a velocidade da embarcação japonesa, que estaria perseguindo seu barco, o Steve Irwin.
O Instituto de Pesquisa de Cetáceos (ICR, sigla em inglês), com sede no Japão, disse em comunicado que os ativistas tentaram "sabotar" o Yushin Maru 2, jogando ganchos amarrados a cordas e garrafas de vidro cheias de tinta.
Além disso, segundo o ICR, os ativistas tentaram cortar cordas e enroscá-las nas hélices do navio.
"Quando os ativistas começaram a usar uma faca para cortar as cordas e redes do bote salva-vidas do YS2, a tripulação do navio japonês usou varas de bambu como um meio de empurrar o bote (do Sea Shepherd) de volta", afirma a nota do instituto.
Os japoneses também divulgaram um vídeo do incidente, mostrando um canhão d'água do Yushin Maru 2 sendo usado contra um pequeno bote de borracha, enquanto os ativistas arremessavam objetos contra o navio.
A frota japonesa navega todo ano, durante o outono, em direção ao sul, retornando na primavera seguinte. Essas viagens são sempre acompanhadas por embarcações do Sea Shepherd, que tentam interromper as atividades de caça às baleias.
Banimento à caça
Depois que a Comissão Baleeira Internacional (CBI) proibiu a caça comercial às baleias, em 1986, o Japão criou o Programa Japonês de Pesquisa de Baleias na Antártida (Jarpa, sigla em inglês), que mata cerca de mil cetáceos por ano, alegando fins científicos.
O ICR afirma que o programa é legal e respeita as convenções internacionais. No entanto, grupos ambientalistas como o Sea Shepherd e o Greenpeace criticam a iniciativa, dizendo que ela é um meio para manter ativa a caça comercial das baleias, mas de forma acobertada.
Confrontos entre caçadores e ativistas já ocorreram anteriormente, bem como colisões entre embarcações do Sea Shepherd e navios baleeiros.
Na semana passada, o Japão deportou três ativistas de volta para a Austrália, depois que eles conseguiram embarcar em um navio de apoio a baleeiros.
Alguns países, como a Noruega, rejeitam e ignoram a moratória da CBI, enquanto outros - como o Japão - emitem "permissões científicas" unilaterais, algo que qualquer integrante da comissão pode fazer.
Apesar da proibição, a CBI concede permissões para a caça às baleias a grupos que têm os animais como forma de alimentação de subsistência - caso dos esquimós inupiat, que habitam o Alasca.



Golfinhos ‘pegam carona’ em baleias jubarte


Muitas espécies interagem com seus selvagens predadores, mas isso não quer dizer que o encontro termine em tragédia. Encontros recentes entre baleias jubarte e golfinhos mostraram o lado brincalhão e divertido dessas interações.
Em dois locais diferentes no Havaí, cientistas observaram golfinhos “montando” nas cabeças das baleias. As baleias levantavam os golfinhos para cima e para fora da água, e então eles deslizavam de volta para baixo.
As duas espécies parecem cooperar na atividade, e não apresentam sinais de agressão ou sofrimento. Baleias e golfinhos de águas havaianas interagem muitas vezes, mas uma atividade social divertida como essa é extremamente rara entre as espécies.


quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Rússia suspende socorro a baleias presas no gelo



No meio de dezembro, a ANDA noticiou o caso das baleias beluga que ficaram presas no gelo, na Rússia. Infelizmente, passado quase um mês, o desfecho do caso não é animador. As cem baleias estão à própria sorte, segundo informações do jornal italiano La Stampa.
Em dezembro, cem baleias ficaram presas em uma formação de gelo no mar de Bering, sem a possibilidade de encontrar uma saída. As autoridades da região de Cukokta (extremo nordeste russo) apelaram ao governo central de Moscou que fosse enviado um navio quebra-gelo para que assim fosse criado um canal que permitiria às baleias que alcançassem o mar aberto.
Um caso similar aconteceu em 1986, mas a operação foi bem-sucedida. Neste caso, o navio quebra-gelo que ia em direção ao socorro das baleias precisou desistir da operação devido às más condições meteorológicas. A embarcação voltou então ao porto de Petropavlovsk-Kamchatsky.
“Se as condições meteorológicas melhorarem, a operação de salvamento poderá ser retomada”, disse Lubomir Mukha, representante do governo russo.
Agora as baleias beluga deverão lutar contra dois problemas: encontrar espaço para respirar e para buscar alimento. Com a queda da temperatura, o espaço onde os animais estão presos tenderá a diminuir e, por consequência, será mais difícil que as baleias saiam à superfície para respirar. As baleias desta espécie resistem por no máximo 20 minutos embaixo da água, mas são capazes também de romper camadas de gelo com a própria cabeça.
Menos problemático será o aspecto alimentar: segundo especialistas, no canal Sinyavinsky há alimento suficiente para que elas se mantenham vivas até pelo menos o fim de janeiro.